quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ana Paula Valadão fala a respeito do intuito dos Cruzeiros Marítimos Diante do Trono




As praias são minhas, diz o Senhor!

novembro 23, 2010
Olá queridos,
Estamos nos aproximando do primeiro Cruzeiro marítimo com o Diante do Trono, que acontecerá de 2 a 5 de Dezembro deste ano de 2010. Confesso que meu coração tinha paz, mas várias vezes perguntava ao Senhor sobre o propósito desta experiência tão nova e diferente de tudo o que já vivemos até hoje.
Eu nunca sequer desejei viajar de navio. Na verdade, eu dizia que nunca faria isso! Mas quando a proposta surgiu, orei e senti que era um propósito de Deus. Muitas das minhas questões vinham de acusações e questionamentos de outras pessoas que me perguntavam a razão de fazer uma iniciativa ministerial que não alcançava os pobres, e que limitava-se a pessoas que pudessem pagar uma quantia razoável para embarcar no navio. Apesar de eu crer e estar vendo Deus provendo miraculosamente para pessoas que jamais imaginavam viajar em um navio, a resposta a essas inquietações veio no próprio testemunho de Jesus. Ele estava com o pobre, mas também com o rico. Ele entrou na casa de Zaqueu, que era rico. De Simão, outro rico. E mulheres ricas O seguiam e sustentavam seu ministério, de acordo com Lucas 8:3. Jesus se importava com o ser humano, não olhando para sua condição financeira. Mas nós, Igreja, muitas vezes pensamos que os ricos não precisam de ser alcançados por nossas estratégias evangelísticas. Os ricos se tornam, às vezes, um grupo não alcançado pela Igreja.
Mas o principal motivo pelo qual escrevo é para compartilhar o que o Senhor ministrou ao meu coração em um momento muito marcante ali na Finlândia, acerca do Cruzeiro. Estávamos em um culto maravilhoso e a gloriosa Presença do Senhor enchia o lugar e as nossas vidas! Quando terminei a minha parte e o Pastor Markku começou a orar eu senti o impulso de interceder, junto com o Sérgio, por todos os projetos e desafios, e sonhos ministeriais que temos à nossa frente. Era uma atmosfera propícia para apresentarmos nosso clamor, pois o poder de Deus parecia palpável!
Quando comecei a orar pelo Cruzeiro ouvi o Senhor claramente nos dizer: “Seus bobinhos! Seus bobinhos! Unjam os mares! As praias são minhas! As praias são minhas!”. Sua voz era tão poderosa, como um trovão dentro de mim, e eu temi e tremi. De repente, minha visão se abriu e o Senhor, carinhosamente, me dizia que levava muito tempo para percebermos Seus propósitos! Mas, naquele lugar distante, fora da nossa rotina, estávamos mais sensíveis e abertos para Sua glória, e então Ele pôde me falar. O Senhor começou a descrever para mim uma nova missão, e é isso que compartilho com vocês.
Há anos tenho recebido um entendimento progressivo da minha missão. Comecei na Igreja local, e depois compreendi que devia sair das paredes dos templos e reunir Seu povo para adorar em locais públicos. Os estádios se tornaram locais de adoração a Jesus. Mas eu não tinha entendido ainda o que me veio ao coração anos depois. O Senhor j á estava fazendo, e queria que perseguíssemos os locais de festa da nossa nação, para ali, prestarmos a Ele culto e declararmos que só Ele é digno. Temos feito isso. Fui chamada para entronizar o Senhor no Brasil e nas nações através de uma adoração profética. Uma adoração que une a música que declara que o Senhor reina, que rasga os céus com esta poderosa proclamação, a uma intercessão e clamores, guiados pelo Espírito, em arrependimento e em profecia. Profetizamos o que o Senhor está dizendo, e temos visto frutos de anos e anos desse ministério que Ele mesmo nos confiou.
Naquela atmosfera de glória, da forte Presença do Senhor, mais um passo me foi revelado. Eu nos vi ungindo os mares do Brasil e descendo em todas as praias possíveis, por todo o litoral brasileiro,  adorando ao Senhor. Eu jamais havia sequer imaginado isso, mas a voz dEle gritava com zelo: “As praias são minhas! As praias são minhas!”. De repente vi as festas que acontecem nas praias do Brasil. Percebi o ciúme que Deus tem destes portais de entrada do continente, da nação. Desde a antiguidade as praias são um lugar de consagração da terra e da vidas das pessoas. Ali, fincavam-se as bandeiras, as estacas, e se realizavam os primeiros cultos. Até hoje, vidas se entregam a entidades dos mares, com ou sem entendimento, mas pactos são renovados a cada virada de ano, e em ocasiões especiais. Buquês de noivas são jogados no mar. Muitas delas entram com seus vestidos no mar. Pessoas se rendem a superstições, pulando ondas, e festivais musicais acontecem em muitas praias do Brasil. As praias são um lugar de festa, de culto, e eu nunca havia percebido isso.
Esse será o primeiro de muitos Cruzeiros que o Diante do Trono fará. Dentro do navio, durante o dia, haverá louvor e descontração. Tudo feito para a glória de Deus, seja comer, beber, ou qualquer outra coisa que fizermos, como nos instrui a Palavra. Mas, ao descer nas praias, cada participante terá o entendimento de orar, de cantar louvores, de declararmos e consagrarmos as praias ao Senhor. No próximo ano, planejamos até mesmo fazer eventos de adoração em cada praia em que atracarmos. E à noite, dentro do navio, teremos culto, pregação da Palavra, e o momento especial em que, unidos, ungiremos os mares por onde  o navio estiver passando. A unção com óleo, nas Escrituras, sempre foi usada para consagrar, dedicar ao Senhor, santificar para Ele objetos que serviriam para Seu culto, pessoas separadas para servi-lo, como os sacerdotes, levitas. A Bíblia até mesmo nos instrui a ungir os doentes para que sejam curados. Com esse entendimento, ungiremos os mares e as praias do Brasil.
Compartilhando isso, sei que me exponho a críticas e a um mal entendimento do que move o meu coração. Porém, acredito que muito mais serão os que terão o entendimento aberto para se unirem a nós nessa missão, e creio também que pessoas que se dedicam à oração, adoradores,  poderão começar a planejar e crer para participarem conosco de mais um passo na redenção do país.
É com temor e tremor que termino, pedindo que orem por mim e por nossa equipe, relembrando o zelo e o poder com que ouvi: “As praias são minhas! As praias são minhas! Diz o Senhor”.
“Do Senhor é o mar, pois Ele o fez, e as Suas mãos formaram a terra seca”. Salmo 95:5

Um comentário:

Unknown disse...

Alessandra
a Paz querida.
que blog Lindo.
que incrivel
há muito tempo não lia nada da Ana Paula Valadão,
ela sempre me trouxe muita calma e hoje além de conhecer você pude aproveitar da riqueza que a Ana Paula nos traz.
cheguei aqui através da Ana Karla, do Misturação.
claro que estou seguindo seu blog.
ele é imperdivel
beijos

Edificando em todo lugar..

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